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A conexão entre respiração e livre-arbítrio

Os sinais internos do corpo, como os batimentos cardíacos, afetam nossos estados mentais, e são de fundamental importância para a autoconsciência corporal. Pesquisas recentes comprovam que esses sinais internos afetam, realmente, o nosso livre-arbítrio.

A visão predominante na neurociência é que a consciência é um fenômeno emergente do cérebro. O disparo dos neurônios do cérebro leva à consciência e ao sentimento de livre-arbítrio ou ação voluntária.

Mas, por pertencer ao universo físico, a atividade elétrica do cérebro está sujeita às leis da física e da anatomia. Nesse sentido, os sinais cerebrais que codificam o corpo, os pulmões e o coração também podem afetar naturalmente os estados cognitivos do cérebro e, portanto, influenciar os atos de livre-arbítrio.

Os cientistas demonstraram que é mais provável que você inicie uma decisão voluntária ao expirar, e não ao inspirar. Essa descoberta propõem um novo ângulo em um debate neurocientífico sobre livre-arbítrio e o envolvimento do cérebro humano.

Para testar se nossa capacidade de decisão depende do estado interno do corpo e da representação do cérebro, os pesquisadores pediram a 52 pessoas que pressionassem um botão à vontade no Campus Biotech, em Genebra. Sua atividade cerebral foi monitorada por um cinto em volta do peito que media a atividade respiratória e a atividade cardíaca.

Os cientistas descobriram que a decisão e a ação voluntária estão ligados ao estado interno do corpo, o ciclo respiratório regular, mas não aos batimentos cardíacos. Os participantes iniciaram movimentos voluntários com mais frequência ao expirar o ar do que ao inspirá-lo, e desconheciam completamente esse acoplamento ação-respiração.

Os responsáveis pela pesquisa divulgaram os resultados em um vídeo, que pode ser visto com legendas em inglês.

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